Para José Paulo Netto, o capitalismo monopolista é uma fase avançada do sistema capitalista que se caracteriza pela concentração de poder econômico nas mãos de poucas empresas e corporações. Nesse sistema, as empresas são organizadas em grandes monopólios ou oligopólios, que possuem um poder de mercado significativo, capaz de influenciar preços, controlar a produção e eliminar a concorrência.
Segundo Netto, o capitalismo monopolista surge como uma resposta à crise do capitalismo concorrencial, quando a competição acirrada entre empresas começa a gerar instabilidade e dificuldades para a acumulação de capital. Nesse contexto, a concentração de poder econômico nas mãos dos grandes monopólios é vista como uma forma de estabilizar o sistema e garantir a continuidade da acumulação de capital.
O autor destaca que o capitalismo monopolista é marcado pela forte interconexão entre as empresas e o Estado, e que a política é utilizada para garantir a manutenção do poder dos grandes monopólios. Além disso, Netto argumenta que o capitalismo monopolista é responsável por diversas consequências sociais negativas, como a exploração dos trabalhadores, a desigualdade econômica e a degradação do meio ambiente.
Em resumo, para José Paulo Netto, o capitalismo monopolista é uma forma avançada de organização econômica caracterizada pela concentração de poder nas mãos de poucas empresas e pela forte interconexão entre as empresas e o Estado, com consequências sociais negativas para a maioria da população.
Capitalismo Monopolista e Serviço Social
Professor universitário. Doutorando em Políticas Públicas. Mestre em Sociologia. Especialista em Gestão Pública Municipal. Especialista em Direito Previdenciário. Bacharel em Serviço Social e em Administração.
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